13 June 2011

Alice Pyne

Vi o blog da Alice Pyne (http://alicepyne.blogspot.com).

Foi como abrir uma porta nas minhas memórias que estavam guardadas a sete chaves. Não contive o choro. O mesmo choro compulsivo que me assolava nos momentos em que a esperança era a única luz que podia ter. Fico triste em ver desfechos como este desta menina inocente. Tantos que não tem a mesma sorte que eu tive.

Desta vez sim eu me pergunto, porque eu? E não quero me aprofundar nas divagações que possam dar algum sentido a esta pergunta. Simplesmente vivo. A resposta, penso eu, esta do meu lado, brincando inocentemente. Preciso cuidar dela. Minha semente no mundo, fazê-la um ser humano especial e que faca o bem acima de tudo. Por isso paro agora de escrever e vou dedicar meu tempo a ela. Quem talvez deveria se chamar Julia Esperança Sales.

2 comments:

  1. A pergunta "por que eu" ou então "por que comigo" nos persegue desde o momento em que o câncer bate a nossa porta. Eu pensava que quando acabasse o tratamento não me questionaria mais sobre isso, mas hoje quando vejo desfechos negativos de outras pessoas que lutaram tanto ou mais que eu, me percebo perguntando de novo "por que eu consegui e o outro não?".
    A vida não nos dá todas as respostas, ela nos enche de perguntas que não podemos responder.

    Um abraço.
    Vitor Finkler

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  2. Vitor como falo contigo? Tem msn? Carlos.

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